O baiano César Borges, que um dia já fez oposição ao PT e ao governo petista, nos tempos em que engrossava as fileiras do direitista PFL, será substituído no comando do Ministério dos Transportes por Paulo Sérgio Passos, atual presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal vinculada à pasta.
No momento em que cede a esse tipo de pressão, Dilma não apenas escancara sua vulnerabilidade como governante, mas também deixa evidente o seu desespero em relação à campanha eleitoral. Se a infraestrutura do País está caótica, como sabe a opinião pública, esse cenário é fruto da incompetência do PR à frente da pasta, que ao longo dos anos serviu como moeda de troca de um governo dito de coalizão, mas que na verdade é conivente com a corrupção.
Aliás, corrupção não é novidade na Esplanada dos Ministérios, em especial na pasta de Transportes, de onde o presidente nacional do PR, Alfredo Nascimento foi ejetado da cadeira de ministro debaixo de gravíssimas acusações de irregularidades.
A decisão de Dilma de se submeter às exigências do PR mostra o que os brasileiros podem esperar de um eventual novo governo da petista, que em pouco mais de quarenta meses não conseguiu emplacar uma medida sequer de estímulo à economia, Reflexo imediato da falta de investimentos por parte do governo em setores essenciais, como o da infraestrutura rodoviária.
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